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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Sou vanguarda porra nenhuma

No século passado me considerava parte da vanguarda revolucionária que conduziria a classe operária rumo ao paraíso socialista, logo eu, classe média, três refeições diárias sempre asseguradas, salários pagos nos dias 10 e 25 de cada mês, etc.
Vi hoje, no Canal Brasil, Cabra Marcado Pra Morrer, documentário que juntou partes do filme que começou em 64, foi interrompido pela milicada golpista, e foi retomado em 1981/82.
Nós, classe média bem posta na vida, vanguarda?
Vão lá e aprendam com a verdadeira vanguarda, desprovida de teorias, a vanguarda movida pelo suor da luta meio intuitiva - mas absolutamente concreta e mortal - contra o latifúndio.
Sou vanguarda porra nenhuma.

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