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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

POEMA PARA O MEU ÓDIO

Espanta-me o ódio vomitado por eles
Vômitos fedidos contra nós
Contra a esquerda
Contra Marisa Letícia Lula da Silva
Contra seus filhos e netos
Contra Lula
O ódio deles chega a espasmos de alegria
Diante da morte e da dor
Envenena mata aparta contamina e lincha
O ódio deles eu conheço
Eu e Sonia escapamos deles por pouco
O ódio deles cria miséria e desigualdade
Degola cabeças de corpos invisíveis
Mata o povo lgbtt
Espuma diante das religiões africanas
O ódio deles arma a PM
E mata jovens negros e pobres na periferia
O ódio deles ama sergio moro e deltan
O ódio deles justifica o fim da CLT
E o fim do pouco que temos de proteção social
O ódio deles ódio deles ódio deles ódio deles 


Imaginou agora alguma mensagem de paz?
Nenhuma paz posso oferecer
Odeio essa gente visceralmente definitivamente
E meu ódio transborda contra essa gente
Eu não dou a outra face ao fascismo
Eu odeio o fascismo e odeio os fascistas

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