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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

sábado, 16 de abril de 2016

Ode aos jaguaras golpistas

Haverá um tempo em que os apoiadores do golpe de 2016 terão que encarar seus filhos e netas, suas filhas e netos.

Desconfio, entretanto, que os filhos e as filhas, os netos e as netas dessa gente escrota terão sido educados para que aceitem o que seus pais e mães, e avôs e avós fizeram.

Quem é jaguara como pai, quem é jaguara como mãe, quem é jaguara como avô, quem é jaguara como avó não tem saída, precisa que suas crias sejam jaguaras.

E não falo de jaguaras federais. não falo dos deputados e deputadas jaguaras que tenham votado a favor do golpe.

Falo de jaguaras pulguentos anônimos de hoje os quais, certamente, foram criados por pais e mães jaguaras e por avôs e avós jaguaras.

Meu pai e minha mãe não me fizeram um jaguara.

Meus filhos e filhas, minhas netas e meus netos não serão jaguaras.

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