SOBRE O BLOGUEIRO

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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Poema da merda fedida que nos cerca

Ali nos cantos da vida
Tem a porra da vida real
A vida real que decorre 
Meninos e meninas
Dentre outras variáveis
Da disputa eleitoral
Que acontece a cada dois anos
O que fazemos
Meninos e meninas
Abandonamos a disputa eleitoral
E subimos para as montanhas?
Quem na esquerda brazuca
Nos dias de hoje
Subiu para as místicas montanhas?
Eu não tenho 
Porra de ideia nenhuma
Permaneço aqui na planície
Não pretendo morrer virginal revolucionário
Quero ir-me sujo pela merda do mundo
O mundo real que me acolhe
E onde vivo

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