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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Doer não dói, mas nunca vai sair da memória

Este Ornitorrinco não sabe do que Letícia esta a falar, mas gosta sem reservas das bonitezas da sua alma.
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Copiei de Letícia Lanz

Um dia a gente descobre que parou de doer. Mexe um braço, mexe o outro, mexe o coração, fala do episódio e vê que não dói nada: nem uma lágrima. Então a gente pensa que ficou livre e sai pra comemorar o alívio como se tivesse passado no vestibular. Mas quando volta pra casa, tarde da madrugada, lúcida de tão bêbada, a primeira coisa que vê é aquele quadro na parede, silencioso e imóvel. E é aí que a gente descobre que doer não dói, mas nunca vai sair da memória.

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