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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

A mais inacreditável defesa do pornográfico auxílio-moradia que todos os magistrados e promotores públicos recebem

Tenho um primo distante, o Faulo Loberto Wequinel, que é muito bocudo e escatológico. Ao ver o Desembargador obrar com absoluto cinismo esta defesa do auxílio moradia, ele não teve nenhuma dúvida: "é um jaguara togado".
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Copiei do Caixa Zero
(Gazeta do Povo - Rogério Galindo)



Desembargador defende auxílio-moradia para ir a Miami comprar terno. E para não ter depressão
     
Discutir eleição é importante, claro. Mas o período eleitoral sempre serve também para que outras instituições que estão de fora do processo aprovem benefícios em causa própria ou façam coisas que querem ver debaixo do tapete. Como todo mundo que acompanha o noticiário só presta atenção aos candidatos, fica barato fazer coisas impopulares nesses meses.

Em 2014, o troféu da medida impopular foi para o Judiciário, aprovou R$ 1 bilhão em “auxílio-moradia” para os seus. São R$ 4,4 mil por mês para cada magistrado do país, independente de ele (ela) já ter casa, de morar com outro juiz (juíza), e agora, discute-se, até mesmo independente de estar na ativa ou ser aposentado.

Como não precisam se eleger nem gostam muito de prestar contas do que fazem, os juízes se retraíram e os críticos ficaram falando sozinhos. Mas às vezes alguém põe a cabeça para fora e é possível perguntar por que, afinal, dar auxílio moradia para quem já tem casa, e dar mais benefícios a quem já tem salário inicial superior a R$ 20 mil.

No Jornal da Cultura, isso aconteceu. O desembargador José Roberto Nalini, presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, foi questionado sobre o tema. E vale a pena transcrever na íntegra a resposta:

“Esse auxílio-moradia na verdade disfarça um aumento do subsídio que está defasado há muito tempo. Hoje, aparentemente o juiz brasileiro ganha bem, mas ele tem 27% de desconto de Imposto de Renda, ele tem que pagar plano de saúde, ele tem que comprar terno, não dá para ir toda hora a Miami comprar terno, que cada dia da semana ele tem que usar um terno diferente, ele tem que usar uma camisa razoável, um sapato decente, ele tem que ter um carro.

Espera-se que a Justiça, que personifica uma expressão da soberania, tem que estar apresentável. E há muito tempo não há o reajuste do subsídio. Então o auxílio-moradia foi um disfarce para aumentar um pouquinho. E até para fazer com que o juiz fique um pouquinho mais animado, não tenha tanta depressão, tanta síndrome de pânico, tanto AVC etc

Então a população tem que entender isso. No momento que a população perceber o quanto o juiz trabalha, eles vão ver que não é a remuneração do juiz que vai fazer falta. Se a Justiça funcionar, vale a pena pagar bem o juiz.”

A declaração é uma mostra do que pensa o Judiciário? Esperemos que não, claro, mas vejamos o que ela diz:

1- O juiz aparentemente ganha bem, mas não é verdade, dados os imensos encargos que ele tem.

2- Entre esses encargos estão o Imposto de Renda e plano de saúde, coisas que os demais brasileiros, por óbvio, não têm que pagar. Caso tivessem de bancar isso, seguramente, visto que existe justiça no país, receberiam auxílio-moradia igualmente.

3- Outro encargo é que o juiz tem que comprar roupas. Curioso que o auxílio-moradia pague ternos, mas vá lá. E não são quaisquer roupas de plebeu, diga-se. São ternos de Miami! Necessariamente. Imagine só a que se subordinam os juízes em nome da aparência da Justiça nacional, em nome da boa expressão da soberania do país. Gastam dinheiro (do seu próprio bolso!) para ir a Miami comprar ternos. Quem de nós, caso tivesse sabido disso antes não teria se apiedado dos magistrados? Quem ousaria ser contra um subsídio que garante esse gesto de altruísmo em nome de nossa soberania?

4- Os juízes também precisam comprar camisas, sapatos e carros. O que justifica um auxílio moradia, evidentemente.

5- O salário de R$ 20 mil (inicial) e a ausência de um auxílio moradia estão levando nossos juízes à depressão. Custa ajudar?

6- Além de depressão, o encargo de representar a soberania nacional com viagens frequentes a Miami também está levando os magistrados a ter ataques de pânico.

7- A ausência de um auxílio-moradia causa AVC. (Não se sabe como os outros 99% da população estão sobrevivendo a essas doenças todas que acometem quem não ganha o benefício.)

8- Se a população soubesse o quanto o juiz trabalha, pagaria sem reclamar. Porque, claro, os juízes trabalham mais do que você, mais do que qualquer um. E ao invés de usar este bilhãozinho para contratar mais juízes e dividir a carga, o certo é pagar mais para que eles sejam recompensados pelo que fazem.

9- Não é o dinheiro do salário do juiz que fará falta. Afinal, o que é R$ 1 bilhão por ano, né?

10- O auxílio-moradia é um disfarce assumido para reajuste de salário. O que é ilegal. Mas como quem vai julgar isso é o próprio Judiciário, quem se importa de admitir isso em público?

O golpe eleitoral midiático destinado a interferir na eleição presidencial completa uma semana hoje e cabe perguntar: vai ficar tudo por isso mesmo?


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O golpe eleitoral midiático destinado a interferir na eleição presidencial completa uma semana hoje e cabe perguntar: vai ficar tudo por isso mesmo?

É curioso registrar que estamos diante de um caso que a Polícia Federal e o Ministério Público têm todos os meios de apurar e chegar aos responsáveis sem muita dificuldade, até porque muitos  nomes são de conhecimento público. Não é diz-que-diz. Nem simples cortina de fumaça.

Os indícios criminais estão aí, à vista de 140 milhões de eleitores.

Até o momento, temos uma discussão de mercado. Jornalistas debatem o que aconteceu, analistas dão seus palpites, políticos de um lado de outro têm sua opinião. Não basta.

Está na hora daquelas autoridades que falam em nome do Estado brasileiro cumprirem o dever legal de garantir os direitos dos cidadãos de escolher os governantes através de  eleições livres e limpas, sem  golpes sujos.

O golpe midiático não foi um ato delinquente sem maiores consequências. Trouxe prejuízos inegáveis  a candidatura de Dilma Rousseff e poderia, mesmo, ter alterado o resultado da eleição presidencial — a partir de uma denúncia falsa. Mesmo eleita, é inegável que Dilma saiu do pleito com um desfalque de milhões de votos potenciais,  subtraídos nas últimas 48 horas. “Se a eleição não fosse no domingo, ela até poderia ter perdido a presidência,” admite um membro do Ministério Público Federal.

Boa parte da investigação já está pronta. Sabemos qual o lance inicial — uma capa da revista VEJA, intitulada “Eles sabiam de tudo”, dizendo que o doleiro Alberto Yousseff dizia que Lula e Dilma estavam a par do esquema de corrupção. Sabemos que, prevendo uma possível ação judicial, a própria revista encarregou-se de esclarecer que não podia provar  aquilo que dizia que Yousseff havia dito. O próprio advogado de Yousseff também desmentia o que a revista dizia. Mesmo assim, VEJA foi em frente, espalhando aquilo que confessadamente não poderia sustentar.

Seria divulgado, mais tarde, que a referência a Lula e Dilma, uma  suposição (alguma coisa como “é dificil que não soubessem”) sequer fora feita no próprio depoimento a Polícia Federal, mas numa segunda conversa, 48 horas depois.

Se essa hipótese é verdadeira, isto quer dizer que a própria  frase da capa, “eles sabiam de tudo”, pode ter sido obtida artificialmente, sem caráter oficial, apenas para que fosse possível produzir uma manchete na véspera da eleição.

Colocada diante de um fato consumado, Dilma foi levada a gravar um pronunciamento para seu programa político. O  assunto foi tema no debate da TV Globo, na noite de sexta-feira. Também foi tratado pela Folha de S. Paulo, no dia seguinte, e no Jornal Nacional, menos de doze horas antes da abertura das urnas e dos primeiros votos.

Se antecipou a impressão e distribuição da revista em 24 horas, num esforço para garantir de qualquer maneira que a acusação que não podia ser provada contra Dilma e Lula tivesse impacto sobre os eleitores, a revista também fez um esforço especial de divulgação. No sábado, espalhou out-doors pelo país e foi acusada de não acatar decisão judicial para que fossem retirados — pois o próprio texto do anúncio servia como propaganda negativa contra Dilma. Obrigada a publicar um direito de resposta em seu site, a revista respondeu ao direito de resposta, o que é um desrespeito com a vítima.

No domingo, quando o doleiro Alberto Yousseff foi internado por uma queda de pressão, a pagina falsa de um site de notícias de grande audiência circulou pela internet, dizendo que ele fora assassinato num hospital de Curitiba. No mesmo instante, surgiram cidadãos que gritavam em pontos de circulação que Yousseff fora assassinado numa queima de arquivo, numa campanha de mentira que ajudou a elevar a tensão entre militantes, ativistas e cabos eleitorais de PT e PSDB.

O ministro José Eduardo Cardozo teve de intervir pessoalmente para desmentir a mentira.

Talvez não seja tudo.  Olhados em retrospecto, os números risíveis de determinados institutos de opinião, que apontavam para uma vantagem imensa e ridícula de Aécio Neves sobre Dilma, poderiam servir para dar sustentação a trama.

Caso o golpe midiático viesse a ser bem sucedido, produzindo uma incompreensível virada de última hora, estes números de fantasia poderiam ser usados como argumento para se dizer que a candidata do PT já estava em queda e que sua derrota fora antecipada em algumas pesquisas. Verdade? Mentira? Cabe investigar.

Há uma boa notícia neste campo.

No final da tarde de ontem,  era possível captar sinais de que uma investigação oficial sobre o golpe midiático pode estar a caminho. Cabe torcer para que isso aconteça e que ela seja feita com toda seriedade que o caso merece.

O eleitor agradece.

A horrrrrrorrrrrrozzzzza ditadura petista

Copiei da Escolinha do Professor Périgo

Da série "dicionário político da língua portuguesa"

ditadura 
di.ta.du.ra 
sf (lat dictatura) 1 Governo ou autoridade do ditador. 2 Exercício anormal do poder legislativo pelo poder executivo. 3 Sistema atual de governo do Brasil, onde o PT (Partido da siTuação) impede qualquer exercício democrático da oposição, com insignificantes e simbólicas exceções como eleições periódicas, liberdade de expressão, exercício livre de imprensa e sistemática impunidade de tucanos. A ditadura do PT tem como objetivo primordial a imposição do comunismo (ver "comunismo") no país. Opções democráticas (ver "democracia") a regimes ditatoriais geralmente são implantadas através de intervenções militares requeridas pelas camadas mais sofridas da população como a classe AAA. Os maiores exemplos de ditaduras do mundo são o Brasil, a Argentina, a Bolívia, o Equador, o Uruguai e a Venezuela, todas atreladas e subordinadas à ditadura cubana e seus atemporais líderes que compõem o triunvirato Fidel Castro/Che Guevara/Tupac Amaru.

Os donos da mídia expuseram-se. E agora?

Como diria Vaulo Poberto Requinel, meu primo bocudo e escatológico, "o cu sujo da mídia está exposto, e faz tempo".
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panfleto-veja
Ao romper, na campanha eleitoral, todos os limites do jornalismo, Veja expôs oligopólio da comunicação. Que fará governo, além do demorado processo judicial?

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa

Conhecidos os resultados eleitorais, espera-se que, no seu segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff enfrenta a questão inadiável de um marco regulatório democrático para o setor de comunicações ou “da regulação econômica do setor” como ela mesma tem dito.
O grand finale do processo de construção de uma “linguagem do ódio” (ver “O que será feito do ódio e de sua linguagem?“) e da partidarização da cobertura jornalística – que vinha progressivamente se radicalizando ao longo de toda a campanha – confirmou os graves riscos para o processo eleitoral e, sobretudo, para a própria democracia, de um mercado oligopolizado que favorece a ação desmesurada e articulada de grupos privados de mídia na defesa de interesses inconfessáveis.
Refiro-me, por óbvio, à edição 2397 da revista Veja, do Grupo Abril, à sua circulação antecipada, à sua planejada repercussão em outros meios de comunicação e à sua utilização (capa reproduzida e distribuída como panfleto) no esforço derradeiro de cabos eleitorais do candidato Aécio Neves (ver aqui).
Liberdade de expressão?
A edição 2397, que não foge ao padrão rotineiro praticado pela Veja, abandona princípios elementares do que possa ser chamado de jornalismo, nos termos definidos historicamente pela própria indústria de comunicações.
Um bom exemplo poderia ser “a teoria da responsabilidade social da imprensa”, consagrada pela Hutchins Commission (Estados Unidos, 1947): “Propiciar relatos fiéis e exatos, separando notícias (reportagens objetivas) das opiniões (que deveriam ser restritas às páginas de opinião) e servir como fórum para intercâmbio de comentários e críticas, dando espaço para que pontos de vista contrários sejam publicados” (ver aqui).
Aparentemente Veja não se preocupa mais com sua credibilidade como produtora de notícias e cultiva de forma calculada um tipo de leitor cujas opiniões ela expressa e confirma. De qualquer maneira, em momentos críticos de um processo eleitoral seu poder de fazer circular “informações” no espaço público é inquestionavelmente ampliado por sua cumplicidade de interesses com outros oligopólios da grande mídia.
Acrescente-se que Veja sempre se ampara legalmente em artimanhas jurídicas de profissionais da advocacia e, muitas vezes, em decisões do próprio Poder Judiciário que tudo permite em nome da liberdade de expressão equacionada, sem mais, com a liberdade da imprensa.
Não foi o que aconteceu dessa vez.
A resposta do TSE
Ações judiciais impetradas pelo PT no TSE tentando diminuir as consequências daquilo que a candidata/presidente Dilma chamou de “terrorismo eleitoral” foram objeto de decisões imediatas e impediram que as consequências fossem ainda mais danosas – embora não houvesse mais tempo para “apagar” insinuações e denúncias publicadas sem qualquer comprovação às vésperas das eleições.
As decisões do TSE, claro, foram rotuladas de “censura” pelo Grupo Abril e unanimemente pelas entidades que representam os oligopólios de mídia – ANJ, Abert e Aner – assim como pelo candidato Aécio Neves, diretamente beneficiado.
De qualquer maneira, a reação pública imediata da candidata/presidente Dilma no horário gratuito de propaganda eleitoral e as decisões do TSE reacendem a esperança de que a regulação democrática do setor de comunicações receba a prioridade que merece no próximo governo.
Talvez a edição 2397 de Veja tenha involuntariamente sido a esperada gota d’água que faltava para que finalmente se regulamente e se cumpram as normas da Constituição de 1988 relativas à comunicação social – que, aliás, aguardam por isso há mais de um quarto de século.
Em especial, urge ser regulamentado e cumprido o parágrafo 5º do artigo 220 que reza: “Os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio”.
A ver.

Venício A. Lima é jornalista e sociólogo, professor titular de Ciência Política e Comunicação da UnB (aposentado), pesquisador do Centro de Estudos Republicanos Brasileiros (Cerbras) da UFMG e organizador/autor com Juarez Guimarães e Ana Paola Amorim de Em defesa de uma opinião pública democrática – conceitos, entraves e desafios (Paulus, 2014), entre outros livros

Mensalão: aos poucos, a farsa produzida pelo STF vai sendo desmontada

O Serviço de Alto Falantes Ornitorrinco sempre afirmou que o julgamento do "mensalão" foi um linchamento farsesco, conduzido pela mídia mafiosa, que continua mentindo a respeito. A justiça italiana não concedeu a extradição de Pizzolato por 3 (três) razões: a) negação do direito universal ao duplo grau de jurisdição; b) a omissão e/ou desconsideração de provas apresentadas pela defesa e c) as degradantes condições do sistema prisional brasileiro, a única que o PIG tem apresentado.
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Copiei do Gilson Sampaio

PIZZOLATO: JUSTIÇA ITALIANA ALEGOU TRÊS RAZÕES PARA NÃO EXTRADITÁ-LO

Via Tereza Cruvinel

Imprensa brasileira só tem falado em uma


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Foram três as alegações da justiça italiana para negar a extradição de Henrique Pizzolato para o Brasil mas a grande imprensa só tem se referido a uma delas, as péssimas condições dos presídios brasileiros, que apresentariam “risco de o preso receber tratamento degradante”. As outras duas têm a ver com as anomalias do julgamento da Ação Penal 470, a do mensalão mas têm sido omitidas.  Os magistrados italianos apontaram também o fato de não ter sido observado, no julgamento de Pizzolato pelo STF (bem como para os demais réus) o direito universal ao duplo grau de jurisdição e a ocorrência de omissão de provas apresentadas pela defesa.
Como qualquer um sabe, não houve duplo grau de jurisdição porque o julgamento foi transferido para o Supremo Tribunal Federal em função do foro especial para os que tinham mandato eletivo. O tribunal negou o pedido de desmembramento para o julgamento daqueles que, não tendo direito ao chamado foro privilegiado, poderiam ser julgados inicialmente por instâncias inferiores, podendo recorrer depois às superiores, chegando ao próprio Supremo. Já a referência à omissão de provas da defesa diz respeito a uma das maiores anomalias do julgamento: a não inclusão, nos autos da Ação Penal 470, do inquérito 2474. Nele, a defesa de Pizzolato apresentou provas de que os serviços contratados à agência DNA para divulgação dos cartões Ourocard bandeira Visa foram efetivamente realizados. Os famosos R$ 71 milhões de reais transferidos do fundo Visanet para a agência de Marcos Valério destinavam-se, segundo a acusação (Ministério Público e Joaquim Barbosa) a abastecer o valerioduto e dele serem distribuídos aos chamados “mensaleiros”. Pizzolato teria reapresentado à justiça italiana documentos sobre a veiculação de peças publicitárias dos cartões nas grandes emissoras de televisão do Brasil, em grandes revistas nacionais, sobre a realização de campanhas de mobiliário urbano (shoppings, placas de rua, outdoors etc) e até de patrocínios a eventos, entre os quais um encontro de magistrados na Bahia. Como o inquérito 2474 ficou fora do processo principal (e seria preciso saber onde está trancado no STF), tais documentos não foram acessados pelo conjunto dos ministros nem pela defesa de outros réus.Segundo um advogado que atuou na defesa de outro réu, Pizzolato levou consigo um grande volume de documentos de defesa quando fugiu do Brasil. Vinha se preparando para isso há alguns meses e municiou-se. Eles teriam sido mais determinantes que as condições dos presídios brasileiros para que ele obtivesse a recusa da extradição e a liberdade de que agora desfrutará na Itália, onde tem a segunda cidadania.

Das três alegações da justiça italiana, a imprensa brasileira só tem mencionado uma. Por que será?

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Deputado Federal Fernando Francischini (Solidariedade), um dos mais votados aqui no Paraná, age como jagunço

O Serviço de Alto Falantes Ornitorrinco, ao cumprimentar os 159.569 paranaenses imbecis que votaram em Fernando Francischini, anuncia que o sinistro deputadão é uma tranqueira política e, de inhapa, mostra aqui o retrato 3X4 de um jaguara 6X9.

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Copiei do Blog do Paulinho

Leitor relata ameaça do Deputado Federal Fernando Francischini 

Por RODRIGO VINICIUS

“Obrigado. Nunca irei te esquecer. O teu problema agora é pessoal comigo… Se prepare, grite o quento quiser. Vou te achar o mais rápido que você imaginar” (Deputado Federal Fernando Francischini)

Bom dia Paulinho,

Estou recorrendo a você, porquê sei que não tolera corrupção e abuso de poder.

Me chamo Rodrigo, tenho 33 anos, sou casado, Pai de uma menina de 15 e uma menina de 6.

A algum tempo, resolvi usar as redes sociais para cobrar os políticos do meu estado (Paraná), muitos me bloquearam ou simplesmente me ignoraram.

Até ai, normal, é um direito deles.

Porém na noite de ontem, após um post sobre os protestos, o Deputado Federal Fernando Francischini, ex-delegado da Policia Federal, que tem como slogan o fato de ter prendido o traficante ABADIA, vem ao meu perfil, com sua conta oficial e publica uma matéria, de um Jornal local, Gazeta do Povo, onde ele diz ser contra a PEC 37.

Fui a internet e verifiquei que era um discurso totalmente demagógico, uma vez que o mesmo votou À FAVOR da PEC.

Cobrei ele na frente de amigos e familiares via facebook, falando ainda de seu acordo com o sr. Aécio das Neves!

E como sempre, esperei pelo silencio do deputado.

Porém, acuado com a verdade, ele me ameaçou, dizendo me procurar em toda parte, em um claro atentado a minha vida.

Fiquei receoso, tenho família e o sujeito me parece ser um bandido de marca maior.

Mas em questão de minutos, ele apagou o post e me bloqueou das mídias sociais.

O que ele não sabia, é que um amigo q participava da discussão tirou um “print” e me mandou a cópia.

Rodrigo ameaça

Gostaria da sua ajuda, seja pra mandar a denúncia pros órgãos oficiais ou pra divulgar na net.

Tenho medo, mas não da pra ficar calado.

Não sei onde isso pode levar, mas, não seria quebra de decoro parlamentar?

Exoneração da PF? No mínimo uma retratação?

Muito obrigado desde já.

Um abraço,

Rodrigo Vinicius

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Te entrego a Deus, Curitiba

Estava ali, na Beira do Caminho, e eu colhi


Te entrego a Deus Curitiba

Cidade que sempre nos pariu

Pra dentro

Que sempre fez vista grossa

E um olhar sonolento

De todos tão iguais e todos

Separados cruelmente

Do olhar longe de

E a resposta gemendo em silêncio

Não fale com estranhos

Mas por favor

não se assuste no espelho

Acho que já faz tempo que o outro

Não te consegue mostrar você mesmo

Aqui aprendo a morrer e peço

Não me mostre vida em polvorosa

Porque eu verso sobre ficar na minha

Só pra não sair de moda.


Julio Urrutiaga Almada In De Olho: Embriagado

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Diálogo com quem, Presidenta Dilma?

Minha cacholinha de poucas e bruxuleantes luzes funcionou hoje por praticamente 8 minutos, meninos e meninas, e obrou as seguintes questões.

Diálogo com quem, minha presidenta?

Com a classe mérdia xenofóbica, racista e fascista ou com os sem terra, os sem teto, os quilombolas e os povos originários?

Com Malafaia, Feliciano e o fundamentalismo religioso (incluindo sua versão católica) ou com Jean Wyllys e o povo LGBTT e com as mulheres que precisam ver o aborto ser
descriminalizado?

Com o mercado que quer um "certo nível de desemprego" e arrocho salarial ou com os trabalhadores e as trabalhadoras e seus direitos?

Com a Mirian Leitão ou com as centrais sindicais?

Com o PIG ou com o povo que nos deus esta vitória muito clara?

Com a imundície produzida pela Editora Abril ou com o movimento pela democratização das comunicações?

Com a militância petista e de esquerda ou com Paulo Bernardo, o ministro, que ousou nos dar mijada nas páginas amarelas da Veja?

Quero deixar assentado que aécio (e o psdb, dem, pps e quejandos), meros motoboys do PIG, foram claramente derrotados e que não é verdade que o Brasil está rachado ao meio.

Não nos imporão a agenda de quem - pela quarta vez - perdeu as eleições.

Conversar e dialogar, sim. Abaixar as calças, não.

O jogo agora é aprofundar as nossas reformas.

O jogo é pela esquerda, porra!

Até porque, é bom lembrar, em 2018 é Lula!

Sapo Barbudo III, o Retorno!

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Imagens exclusivas da campanha tucana: a vaca não tossiu e está indo pro brejo!

Copiei as imagens daqui
Eleitor tucano, preocupado com as últimas pesquisas, procura a verdade eleitoral, o sentido da vida e pede papel higiênico porque "deu merda, aécio!"
Senhoras paulistas e paranaenses antes de mais uma Caçada aos Petistas e Nordestinos, tradicional evento realizado pelo tucanato bandeirante
Carreata da Derrota, ontem, em Santa Rita do Pó Sagrado/MG. Ao volante, um sonhático marineiro vira tudo para a direita
Aécio Neves aparecerá assim no seu último programa eleitoral

Nós ganhamos Bolsa-Família todo ano… Muito maior, e ninguém me xinga




Copiei do Tijolaço

Fernando Brito

Recebo um e-mail do Ângelo, um camarada que não vejo há uns 30 anos, mas que foi um dos envolvidos na primeira "manifestação subversiva" que vi e entendi, depois de uns "tios" estranhos que passaram uns dias lá por casa logo após o golpe de 64.

Ângelo, seus irmãos – filhos do velho Alberto, um homem admirável – e outros moleques se revoltaram quando os outros moradores de um conjunto de prédios modestos na Rua Cabuçu, no Lins de Vasconcelos, subúrbio do Rio, decidiram fazer muros em volta dos edifícios, separando a garotada que crescia junto e junto fazia suas traquinagens.

E picharam os muros novinhos: "vocês estão ficando ricos?" "Pensam que a gente é vaca para botar em curral?"

Pois o Ângelo, neste e-mail, chama-me a atenção para algo que nunca vi ninguém dizer, embora obvio.

Que nós, classe-média – e também os ricos – também ganhamos um bolsa família do Governo, bem maior que o dos pobres...

Pois não é que descontamos, por cada dependente, neste ano de 2014, exatos R$ 2.156,52 no imposto de renda, por ano?

Isso mesmo, R$ 179,71 mensais.

Esta lá, na tabela da Receita Federal.

Portanto, é dinheiro que a gente deixa de pagar de imposto e que se soma às nossas disponibilidades, como diz o Ângelo, para comprarmos o que quisermos, do feijão até bebidas e artigos supérfluos. Ninguém tem nada com isso e os R$ 179, 71 contam para cada filho, não importa se eu tenha um ou 18 bacuris.

Seria dinheiro do Governo e passa a ser meu, seu, nosso.

Mas os pobres do Bolsa-Família só levam R$ 35 por rebento, ou R$ 42, se forem adolescentes.

Com um máximo de cinco semoventes miúdos, aliás.

Somando com o benefício básico, de R$ 77, não dá nem R$ 300 reais por mês, ou mais um pouco, se tiver criança pequena, etc…

Menos do que eu descontaria com dois filhos, só.

Mas eu também ganhei – e muitos ganham – também o "Bolsa-Escola", porque podemos abater mais R$ 3.230,46 por ano com escola particular por cada filho, ou mais R$ 270 por filho estudando, sem limite de filhos.

Por filho, note bem.

Nem falamos no plano de saúde, aliás.

E aí, diz o Ângelo, eu posso beber umas e outras com essa grana que deixo de pagar de imposto, e ninguém tem nada com isso.

Ninguém nos xinga por isso.

Ninguém diz que a gente se enche de filhos para ficar com mais dinheiro, em vez de recolher impostos.

Ninguém nos chama de vagabundos, de inúteis, de parasitas.

Mas diz dos pobres.

Como pergunta o meu amigo de tempos "imemoriais": "Quer dizer que bolsa família pra bacana pode, pobre é que é vagabundo e não pode receber?"

Ângelo, você não se corrige, daqui a pouco vai querer pichar uns muros na Rua Cabuçu.

Se me chamar, eu vou com você.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Eu respeito incondicionalmente Toni Reis, militante histórico do povo LGBTT

Copiei a imagem daqui



Copiei de Toni Reis

Amigos, amigas e colegas que estão indecisos(as) ou vão votar nulo no dia 26 de outubro de 2014 venho pedir humildemente que leiam e considerem minhas observações para votar na Dilma.

Se você for eleitor do Aécio Neves, não tem problema, nossa amizade continua a mesma.

Dilma representa o lado que sempre defendi: a inclusão, a dignidade humana e a transformação, as pessoas mais vulneráveis, as pessoas mais discriminadas, as pessoas mais pobres e que mais precisam do estado.

1) Dilma pisou na bola – ela também é humana – quando suspendeu o material do projeto da ABGLT "Escola sem Homofobia" que eu e uma enorme equipe fizemos. Quem não erra? Mas passou. Agora ela tem compromissos assumidos com comunidade LGBT, tanto publicamente na ONU quanto em suas propostas de campanha (veja aqui).
No Governo dela tivemos a posse do Conselho Nacional LGBT, se estabeleceu o Módulo LGBT do Disque 100, criou-se o Sistema Nacional LGBT, inclusive com o Termo de Cooperação assinado com 17 estados para combater a violência, e muitas outras políticas para nossa comunidade LGBT, incluindo o nome social em todos os órgãos federais.
Não voto apenas por ser gay. Voto por tudo que o projeto de Dilma fez e fará para todos e todas.

2) Dilma escuta o Luiz Inácio Lula da Silva - meu querido amigo Lula, o homem que mudou a cara do Brasil. Hoje no Brasil ninguém passa fome (se passar, mande procurar o Bolsa Família). Hoje quem quer estudar estuda. Lula é o grande avalista da Dilma. Ele sempre está aberto ao diálogo com os movimentos sociais e quem precisa. É só acioná-lo. E continua fazendo o maior trabalho nacional e internacionalmente. Ele é o cara.

3) Dilma e Lula fizeram muito pela saúde: Programa Mais Médicos, Farmácia Popular, Samu, Upas, Brasil Sorridente, processo transexualizador e continuou com o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, (ui) aqui duas pisadas de bola: os vetos das campanhas para gays e para prostitutas. Mas o Departamento continua trabalhando, e muito.

4) Dilma e Lula fizeram muito pela educação e Dilma fará muito mais, apoiou a aprovação do Plano Nacional de Educação com 10% do PIB e 75% dos royalties para a educação. Pela educação criou o maior programa de ensino profissionalizante da história brasileira, o Pronatec (com mais de 8 milhões de matrículas), o Prouni, o Enem, as quotas, 100 mil bolsas para mestrado e doutorado no programa Ciência sem Fronteiras e fez universidades...

5) Lula e Dilma colocaram a assistência social na pauta, o Bolsa Família - hoje, com Dilma, segundo a ONU, o Brasil saiu do mapa da fome -Minha Casa Minha Vida, Luz para Todos, fez 2223 creches, com mais 3.777 em construção.

6) Dilma criou o maior número de empregos da história do Brasil. Hoje temos o menor índice de desemprego da história (5%), mesmo com todas as crises internacionais. Dilma vai garantir as conquistas da classe trabalhadora, mesmo que vaca tussa.

7) Lula conseguiu trazer a Copa do Mundo e Dilma fez a Copa das Copas. Ela não me envergonhou, mesmo contra a vontade de muita gente.

8) Lula e Dilma não toleraram os malfeitos. Não tem sujeira debaixo do tapete. Tem CGU, tem TCU, tem Ministério Público, tem Polícia Federal. Dilma foi implacável com todas as denúncias de corrupção: apoiou as CPIs, não enterrou nenhuma, não interferiu no STF, o MP investigou todas e muita gente foi punida. Dilma é muito exigente sim.

9) Dilma lutou pela democracia, foi guerreira contra a ditadura, e mesmo torturada não entregou seus/suas companheiros(as). Ela tem garra, sobreviveu a todos os ataques da maioria da imprensa brasileira. Ela é boa de briga.

10) Política Internacional - Ela defendeu na ONU a criminalização da homofobia, ela defende o Mercosul e o Brics, (vão até implementar o banco do Brics). Ela apoiará nossos queridos hermanos da América Latina e do Caribe e o sofrido povo africano. Ela defende o diálogo invés da guerra. Ela enfrentou os EUA no caso dos grampos. Dilma tem lado sempre.

11) As populações mais vulneráveis ela defendeu e defenderá, as quotas para negros e negras, e vai manter a SEPPIR. Defendeu as mulheres e manterá a Secretaria de Políticas para as Mulheres. Fez o Viver Sem Limites destinado a pessoas com deficiência, com R$ 7,6 bilhões de investimentos. E vai manter SDH.

12) Cultura - em 12 anos com Lula e Dilma no governo, as políticas de incentivo à cultura avançaram muito. Com Dilma vieram o Vale Cultura, o Cinema Perto de Você, o Brasil de Todas as Telas, o Sistema Nacional de Cultura. Com os Centros de Artes e Esportes Unificados e o Programa Mais Cultura nas Escolas, as comunidades tiveram mais acesso à cultura.

13) Os governos de Lula e Dilma defendem a política da participação social. O governo Dilma até fez o Decreto 8243, sistematizando a participação. Tivemos no governo Lula e Dilma um número extraordinário de Conferências Nacionais (83), há 36 Conselhos Participativos, uma infinidade de comitês de participação cidadã e democrática. Todas as solicitações de audiências com ministros e ministras foram atendidas, foram 18 audiências e 67 reuniões. Dilma defende as grandes reformas que eu também defendo: reforma política, reforma agrária, reforma urbana, reforma tributária e a democratização dos meios de comunicação.

Pelo conjunto da obra, peço seu voto consciente em Dilma para continuar com as mudanças das quais o Brasil precisa. Peço humildemente seu para voto Dilma 13.

*Toni Reis
Fui e sou militante e ativista há 35 anos, do movimento estudantil, movimento educacional, movimento da saúde, do movimento dos direitos humanos e movimento LGBT, entre outras causas. Sou professor, formado em Letras, especialista e mestre. Também sou doutor em educação.Sou gay, sou casado com David Harrrad com a anuência do STF e pai de três filhos, Alyson, Jéssica e Filipe, também por direito garantido pelo STF. Sou filiado ao Partido Comunista do Brasil - PCdoB, faço parte dos Fóruns Nacional, Estadual (Paraná) e Municipal (Curitiba) de Educação, sou diretor executivo do Grupo Dignidade, sou ex-presidente e atual secretário de educação da ABGLT, além de outros trabalhos.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Carta aberta do meu neto German para eleitores do Aécio

Saí para buscar o jantar nas florestas inóspitas do Capão Raso e, quando retorno à caverna com a caça abatida, um balde de frango pornograficamente frito, meu piazote de 10 anos mostra o seu - palavras dele - "maior texto que já escrevi, vô paulo!"
Avô destrambelhado que sou, trato de reproduzir exatamente o que ele escreveu. Gosto disso, meninos e meninas: Germanzito jamais andará pelos lados direitosos e fedidos da direita. 

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essa postagem aqui é uma carta aberta para alguns amigos meus que votam no aécio neves, (foram meus avós que me ensinaram sobre política!) hahah. 
Continuando o que eu ia falar vocês sabem o quanto ele é um idiota mas continuam, acham que ele vai mudar alguma coisa mas ele só vai fazer merda, vocês tucanos, devem estar achando que o que eu estou falando é merda mas se enganaram! é um dos melhores textos que eu escrevo, simplesmente quero saber porque vocês votam no aécio, tem muitos amigos meus que quando eu posto coisas sobre política não comentam "porque eu sou criança" ou "porque é meu amigo do colégio" mas não! eu quero que vocês debatam comigo sobre política quero saber mais sobre porque você votam no aécio ou porque você é anti-dilma, me responda. 
Simples assim! (agora, só não me venha falar sobre o porto de cuba e que a dilma emprestou dinheiro para eles e isso é um crime... porque eu german, sim eu mesmo! sei que o FHC emprestou dinheiro para cuba) ok você não comentou mais pelo menos 
leu!, vamos lá gente vocês tem medo de debater é simples quando debatemos ninguém te morde você não vai preso não cai pedaço, simples seja você mesmo e fale você não é proibido de falar.
Até que eu mesmo comento a pessoa não tem coragem de me responder, mas quando é com um outro adulto fala até de mais, AGORA você tem outro motivo para não me responder? é simples, deixa de ser cagão e fala com o seu coleguinha do pré 1.
Nossa olha só como o meu avô Paulo e minha avó Sonia me criaram mal! de repente você se pergunta nossa! ele está falando mal do avô e da avó, senhor ou senhora se você pensou isso mesmo volte ao começo da postagem e leia novamente obrigado pela a atenção e tchau!.

Alberto Goldman: tucano jaguara, ex-comunista, golpista

Via Contextolivre

Tucanos flertam com golpismo

Breno Altman

O ex-governador Alberto Goldman, coordenador da campanha de Aécio Neves em São Paulo, leva seu ódio antipetista ao paroxismo.

Leiam com atenção o título de seu artigo mais recente, no site do PSDB: “O Brasil rejeitou o PT. Dilma não teria condições de governar o Brasil.”

Do que está falando esse cavalheiro que um dia já foi de esquerda?

Que o resultado eleitoral não deve ser acolhido? Que os tucanos irão desconhecer a vontade das urnas, a partir da noite do dia 26, agindo como a pior parte da oposição venezuelana e tentando virar a mesa?

Goldman parece ter finalmente concluído sua adesão ao lacerdismo e seu bordões.

O que pensa parece inspirado no que foi escrito sobre Getúlio Vargas nos anos 50. Dilma não pode vencer. Se vencer, não pode governar. Se governar tem que cair.

Esta é a linha do prócer tucano?

O álibi para tal raciocínio é aberração que fere a Constituição. “Dilma recebeu 41,5% dos votos válidos no primeiro turno das eleições. Os restantes são 58,5%”, diz o ex-comunista.

Ora, por esta tese, qualquer vitória em segunda volta é ilegítima. Afinal, só há nova votação quando o primeiro colocado recebe menos sufrágios que a soma de seus adversários.

Vejam, por exemplo, a situação de Aécio Neves. Teve apenas 33,55% dos votos válidos na primeira rodada. Os demais foram 66,45%. Sua eventual vitória em segundo escrutínio, portanto, deveria ser politicamente impugnada?

Se Dilma vencer no próximo dia 26, com 50% mais um dos votos, como manda a carta maior, terá sido eleita pela aliança entre os petistas e o veto ao retrocesso conservador, e seu mandato terá plena legitimidade.

Caso venha a ser Aécio o vitorioso, na união entre os votos tucanos e a rejeição antipetista, seu triunfo também será legítimo e o neto de Tancredo teria “condições de governar”.

O resto é conversa golpista.

Mas Goldman vai além.

“A votação do PT se sobrepõe”, afirma, “quase que com absoluta perfeição, no mapa da distribuição dos programas assistenciais, em especial do bolsa família. Abstraídos os votos dessas áreas, que deram a Dilma mais de 50% dos votos, a derrota para a oposição é muito mais expressiva”.

O impressionante é sua conclusão. “O Brasil do trabalho formal, produtivo, dos seus trabalhadores e empresários, no campo e na cidade, o Brasil da cultura e da tecnologia – essa é, de fato, a elite brasileira – rejeitou, por ampla maioria, o PT e sua candidata.”

Quer dizer que o voto dos brasileiros que ganham menos de dois salários mínimos, entre os quais Dilma teve 52%, vale menos que a “elite brasileira” identificada pelo ex-governador?

Qual seria a sugestão de Goldman para resolver esta situação que o incomoda? O voto censitário? A concessão do título de eleitor apenas aos cidadãos do que considera ser “o Brasil da cultura e da tecnologia”?

Seu discurso não é apenas antidemocrático. Apela também para o preconceito social e a fúria de classe contra os pobres. Na pior tradição da direita brasileira.

Vergonhoso outono de um homem público que caminhou entre as forças progressistas antes de saltar o alambrado.

sábado, 18 de outubro de 2014

Poema sobre o sangue nos meus olhos

O sangue que está nos olhos deles, os que estão no outro lado, é muito diferente do sangue que está nos meus olhos.

Explico, se me permitem.

Eles sangram os brasileiros tem mais de quinhentos anos.

Eles matam os brasileiros de fome tem mais de quinhentos anos.

Eles roubam os brasileiros tem mais de quinhentos anos.

Fazem isso com os brasileiros, as brasileiras, com os negros e as negras, com os índios e as índias, com os invisíveis sem nome.

Nós, os que estamos aqui deste outro lado, conseguimos (talvez) diminuir a hemorragia de quinhentos anos.

Eles têm sangue nos olhos, sangue nas mãos e sangue nas suas contas bancárias.

Eles pretendem continuar saqueando o Brasil.

Em verdade não temos sangue nos olhos e nenhum sangue suja nossas mãos: somos a nossa luta, temos os olhos sempre alumiados por nossa esperança mais louca, temos as mãos espalmadas por nosso espanto com as injustiças.

Temos, sim, o sangue fervido por nossa indignação.

Somos de sangue, de luta.

Somos o povo brasileiro!

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Pela Virgencita Botinuda! Aécio comendo na mão de Fidel!

Crendiospai, tucanalhas, tá tudo dominado! 

Vejam o que os barbudos horrrrrrorrrrrozzzzos de Cuba - e comunistas, pela virgencita botinuda! - conseguiram fazer com o bostinha do aécio! 

O jaguarinha está comendo na mão do Fidel! 

Na mão do Fidel, o satanás do caribe!

Corram paras igrejas mineiras, chamem os curas, os padres, os bispos, as beatas e as carpideiras! 

Ajoelhem-se em orações, novenas e romarias!

Façam tchuks nas zorbinhas e calçolas!


 
Fidel, o cramulhão barbudo, explica para o inocente playboy: primeiro eu vou eleger Lula e Dilma, depois é com você! 

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Se você não consegue explicar porque vota em Aécio Aspirator, eu ajudo

Copiei do Gilson Sampaio

Dez boas razões para votar em Aécio

Via Boitempo
Michael Löwy

1. Se você acha que o que é bom para os bancos é bom para o Brasil, vote em Aécio.

2. Se você acha que o que é bom para Exxon, Texaco, Goldmann & Sachs e J.P. Morgan (o banco do Armínio Fraga) é bom para o Brasil, seu candidato é o Aécio.

3. Se você pensa que os Estados Unidos são os protetores da paz no mundo e que o Brasil deve se alinhar com a política americana, tem mesmo de votar em Aécio.

4. Se você acha que a educação e a saúde estariam em bem melhor situação se fossem privatizadas, apoie Aécio.

5. Se você acha que o salário mínimo está alto demais, agravando o “custo Brasil”, vote sempre em Aécio.

6. Se você acha que o lugar de criança delinquente é no Carandiru, não deixe de votar em Aécio.

7. Se você acha que os ricos, os fazendeiros, os empresários e os donos de supermercados pagam impostos demais, Aécio é seu candidato.

8. Se você acha que o neoliberalismo demonstrou, na Europa, sua eficácia para enfrentar a crise econômica e o desemprego, Aécio é seu homem.

9. Se você acha que a taxa de juros esta baixa demais, prejudicando os detentores da dívida pública, seu candidato é mesmo Aécio.

10. Se você acha que a Reforma Agrária é coisa do passado e que o futuro de um Brasil moderno é o agronegócio produtor de commodities, por favor, vote em Aécio.

Se entretanto, por alguma razão obscura – ignorância, preconceito anticapitalista, esquerdismo, falta de confiança em nossas elites – você não acredita em nada disso, provavelmente votará na Dilma...

sábado, 11 de outubro de 2014

Números contradizem onda de pessimismo com a economia brasileira

O Serviço de Alto Falantes Ornitorrinco não vê Clemente desde o século passado, quando foi para São Paulo. Neste breve artigo, ele alumia o debate sobre o pessimismo que a grande mídia infunde todos os dias, com o objetivo de ajudar a tucanada.
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Copiei de 247

Clemente Ganz Lúcio 
(Diretor técnico do DIEESE)

Os números da atual conjuntura evidenciam que ainda estamos em pé, gerando empregos, com preços caindo e variação positiva do PIB

Há algum tempo, dados e declarações que procuram demonstrar que há no Brasil grande crise e descontrole da economia ganharam destaque: o país está em recessão (técnica!), a inflação, descontrolada, o desemprego chegou, o déficit comercial subiu etc.

A vida não anda fácil no mundo e no Brasil, é verdade. A partir de 2007/2008, as economias desenvolvidas provocaram a mais grave crise do capitalismo desde 1929. "A grande recessão", segundo economistas, trouxe aos países desenvolvidos alto desemprego, arrocho salarial, perda de direitos e da proteção social como remédio para a crise.

A atividade econômica caiu nos países em desenvolvimento e a China passou a mostrar seu poder econômico. Com políticas anticíclicas, o Brasil permaneceu em pé, garantindo empregos, preservando salários e políticas sociais, bem como protegendo e incentivando a atividade produtiva. É muito difícil enfrentar essa crise. Há acertos e erros que fazem parte do risco de quem governa e decide diante de tantas incertezas.

O Brasil enfrenta inúmeros desafios de curto prazo: a pressão dos preços internacionais de alimentos; a severa seca, a mais grave dos últimos 60 anos, que comprometeu a safra agrícola, elevando preços de insumos, alimentos e energia elétrica; a Copa do Mundo, que reduziu a quantidade de dias úteis, com impacto sobre a atividade econômica; a desvalorização do Real (R$ 1,6 para R$ 2,3 por dólar), que ajuda a proteger a indústria, mas tem impactos sobre preços; a queda na receita fiscal do governo; a redução na venda de manufaturados para a Argentina; a China ganhando espaço comercial na América Latina e no nosso mercado interno; a enorme pressão dos rentistas pelo aumento dos juros, entre outros.

Apesar disso, os números da atual conjuntura evidenciam que ainda estamos em pé, senão vejamos:

· No primeiro semestre de 2014, houve aumento salarial em 93% das Convenções Coletivas, com ganhos reais entre 1% e 3%;

· O preço da cesta básica caiu nas 18 capitais pesquisadas pelo DIEESE, entre julho e agosto (-7,69% a -0,48%).

· O Índice do Custo de Vida do DIEESE, na cidade de São Paulo, variou 0,68% em julho e 0,02% em agosto, arrefecendo.

· O mercado de trabalho formal criou mais de 100 mil postos de trabalho em agosto.

· O comércio calcula que serão criadas mais de 135 mil vagas no final do ano.

· O BC estimou a variação positiva do PIB para julho em 1,5% e indicou trajetória de queda da inflação.

· A atividade produtiva da indústria cresceu 0,7% em julho.

A ciência dos números é insubstituível para dar qualidade ao debate público e apoiar um olhar criterioso sobre a dinâmica da realidade. O desafio é correlacionar as informações para produzir o conhecimento e compreender o movimento do real.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Permitem-me um aparte?

Copiei a imagem daqui

Permitem-me um aparte? Obrigado.

Há eleições a cada dois anos, meninos e meninas.

Distintas visões de mundo e, portanto, diferentes propostas para arrumar as imperfeições do mundo serão postas. 

Tão diferentes podem ser que, amiúde, são inconciliáveis.

Não é um mero passeio no parque, nem rivalidade futebolística. 

Eu, obviamente, não vou brigar com um amigo que não queira correr no parque comigo, ou que torça para outro time.

Mas sou militante do PT desde 1982 e não posso aceitar quieto - dando a outra face - quando nos chamam de petralhas, ou de quadrilha que está no poder.

Não posso manter amizades que espalham mentiras e acusações sem qualquer fundamento. 

Que tipo de amigos são esses?

Tenho barbas brancas, seis filhos e sete netos e modesta história de militância.

Meus amigos de verdade - mesmo quando discordamos - respeitam isso.

Não manterei amizades com quem acha que pode fazer tábula rasa da luta do Partido dos Trabalhadores.

Prefiro mandar essa gente toda para a puta ianque e golpista que os pariu, simples assim.

Obrigado pelo aparte.