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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

terça-feira, 3 de junho de 2014

A ditadura dalit

Copiei do meu amigo Walter Silva

Duas meninas Dalit foram sequestradas. A família procurou a polícia na mesma noite, que se recusou a ouvir a queixa e não tomou nenhuma providência; antes ameaçou-os de morte.

As meninas foram encontradas posteriormente no desespero das horas; enforcadas numa árvore.

Os corpos franzinos balançando ao vento, a dobra suave dos vestidos coloridos contrastando com a violência que se abateu sobre elas.

Aquelas meninas intocáveis sofreram sevícias nas mãos de vários homens de uma casta elevada e depois foram enforcadas na grande árvore cinzenta, deixando de si apenas o perfume da flor de magnólia neste mundo.

Será que na Índia....

("esses dalits querem privilégios")

("todo dia alguém de uma casta elevada morre e é assassinado")

("não existe ódio contra os dalit. A propaganda Nazi dalitista é que distorce a realidade")

("existe sim preconceito e intolerância contra quem não é dalit. Eu fui expulso de uma casa dalit uma vez")

("se alguém nasceu dalit é para expiar o seu mau karma. Essas pessoas são criminosas de vidas passadas")

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