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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Calem a boca, fofoqueiros desocupados de Antonina!

Em face da tragédia que abalou nossa cidadezinha e que já está a provocar uma escatológica enxurrada de "certezas" e de "julgamentos" - não faltou nem mesmo um histérico de merda pedindo a redução da maioridade penal - fico com a reação do meu neto, que tem 9 anos e é amigo do filho mais novo da família, e frequenta a casa deles, assim como ele vem até nossa casa.
Meu menino soube da tragédia ainda na escola, pela manhã e, ao chegar em casa, tendo confirmação do que havia acontecido, chorou porque estar preocupado com a dor do seu amigo e, mais ainda, estava angustiado porque havia brigado com ele na semana passada. Meu menino queria falar como o amigo, apenas isso.
Acalmei o piá e lhe disse que, assim que fosse possível, lhe desse um abraço.
Vizinhos que somos, eu, Sonia, German, Nayre e Jean abraçamos a família incondicionalmente, sem julgamentos de merda, sem certezas de merda, sem discursos moralistas de merda.
Calem a boca e respeitem a dor infinita destas pessoas.

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