Para quem torceu o nariz com a quebra de imagens religiosas durante a Marcha das Vadias, na condição de pai de um filho gay e de uma filha lésbica permito-me lembrar que, até 28 de julho de 2013, 159 pessoas LGBTT's foram assassinadas no Brasil varonil (veja aqui).
A meu juízo, a matança tem como mandantes intangíveis católicos (a começar pelo papa) e evangélicos que, a pretexto de pregação religiosa, vomitam recorrente discurso de ódio que empresta, à faina sinistra dos assassinos, ares de missão divina.
De outra banda, eu não esqueci que tramita a excrescência chamada Estatuto do Nascituro e que, mais ainda, a santa madre, sexista, machista e misógina igreja católica pressiona a Presidenta Dilma para que vete (saiba mais aqui) lei aprovada no Congresso Nacional que obriga todos os hospitais públicos a prestarem atendimento, em caráter emergencial e multidisciplinar, às vítimas de violência sexual (oferecendo, por exemplo, a chamada pílula do dia seguinte).
Não, eu não quebraria nenhuma imagem ridícula (nem a da virgem, nem a de um deus trombudo qualquer) e, se pudesse, tentaria impedir que o fizessem, mas como pai tenho o dever incontornável de defender a vida dos meus filhos que não são meras e patéticas imagens de gesso.
Não me peçam paciência, finesse, boa educação e tolerância com o vandalismo medieval do cristianismo hipócrita.
Eu não dou a outra face e, que fique bem assentado, muito menos a dos meus filhos.
A meu juízo, a matança tem como mandantes intangíveis católicos (a começar pelo papa) e evangélicos que, a pretexto de pregação religiosa, vomitam recorrente discurso de ódio que empresta, à faina sinistra dos assassinos, ares de missão divina.
De outra banda, eu não esqueci que tramita a excrescência chamada Estatuto do Nascituro e que, mais ainda, a santa madre, sexista, machista e misógina igreja católica pressiona a Presidenta Dilma para que vete (saiba mais aqui) lei aprovada no Congresso Nacional que obriga todos os hospitais públicos a prestarem atendimento, em caráter emergencial e multidisciplinar, às vítimas de violência sexual (oferecendo, por exemplo, a chamada pílula do dia seguinte).
Não, eu não quebraria nenhuma imagem ridícula (nem a da virgem, nem a de um deus trombudo qualquer) e, se pudesse, tentaria impedir que o fizessem, mas como pai tenho o dever incontornável de defender a vida dos meus filhos que não são meras e patéticas imagens de gesso.
Não me peçam paciência, finesse, boa educação e tolerância com o vandalismo medieval do cristianismo hipócrita.
Eu não dou a outra face e, que fique bem assentado, muito menos a dos meus filhos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário