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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Evangélico, eu?

Copiei de Onaldo Pereira

É interessante que os evangélicos tradicionais, tipo os batistas, anglicanos, luteranos, metodistas e presbiterianos estão, hoje em dia, preferindo ser conhecidos como protestantes ou pelo nome de suas denominações. Alguns chegam ao ponto de mudar o nome de suas instituições. Vários hospitais evangélicos estão passando a ter o nome da denominação a que pertence. Exemplo disso, o Hospital Evangélico de Rio Verde, o maior do gênero no Estado, passou a chamar-se Hospital Presbiteriano Dr. Gordon. 
Eles estão com vergonha da palavra evangélico e tudo o que ela significa agora; isto um pastor, primo meu, me afirmou. Os menonitas, se perguntados se são evangélicos, dizem: "não, somos cristãos!"
As diferenças entre as igrejas eram doutrinais, uns batizam crianças, outros só adultos, uns creem na predestinação, outros no livre árbitro. As de hoje creem todas as mesmas coisas, mas se dividem pela bufunfa envolvida, cada pastor quer um rebanho rendoso, só para si!
Quando os evangélicos tradicionais abriram missões no Brasil entraram num acordo; os presbiterianos fundariam hospitais, os metodistas escolas superiores e os batistas colégios, nas capitais todos fariam de tudo. Naquela época, missão significava atender às necessidades da pessoa inteira, não apenas "salvar almas". Hoje, qual das mega-igrejas fundam universidades e hospitais, embora nadem em dinheiro?!

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