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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Tolerância com o discurso de intolerância? Vá procurar noutra freguesia porque comigo é na botinada, isto é, do cocuruto pra baixo é canela!

Copiei do Walter Silva
Tem uma coisa que me irrita profundamente quando o assunto é ativismo e direitos civis.

Gente cujo viés direitista, conservador de pai e mãe ou reacionário (tanto do tipo light quanto do tipo hard) leva-os a inverter a relação MUITO CLARA, INEQUÍVOCA, entre Opressor (a pessoa que Oprime) e o Oprimido(a pessoa que é vítima da Opressão), provocando o curioso espetáculo do "relativismo que esvazia o conteúdo". É como um vampiro sugando o sangue de alguém, deixando somente um corpo ressequido e desfigurado. Aposto que vocês conhecem o tipo. É aquele que fala em "discriminação reversa", ou em "fascismo do bem", ou "ditadura de minorias", ou "cruzada às avessas", se socorrendo de expressões assim para criticar/atacar as demandas políticas de minorias sociais, étnicas, de gênero, de orientação sexual. Sim, os tempos são sombrios e o cinismo a tônica, e desta forma e sob tais meios, os homens maus de antigamente hoje são os "Defensores da liberdade" e "Paladinos da tolerância". Liberdade para Oprimir, obviamente. Tolerância para os intolerantes, exclusivamente.
Essa gente malévola quer confundir as pessoas comuns, induzindo-as a rejeitar o progresso das relações humanas e direitos civis por meio da retórica e propaganda difamatória.
Não se deixem enganar, porque:
Não faz sentido ser tolerante com a intolerância. Não faz sentido ser contrário a ações de ódio e ser favorável ao discurso de ódio.
Quem tolera os intolerantes está compactuando com suas práticas, tal como quem comete homicídio doloso (quando não há intenção de matar).
Não adianta arrancar os frutos venenosos esperando com isso que a árvore pare de produzi-los; é preciso cortar sua raiz.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sensacional o texto. Enviarei para todos os Almeidinhas de Merda e similares que me enchem o pacová amiúde, com baboseiras do tipo " cota para germano-descendentes". Quero fazer apenas uma ressalva : homicídio doloso é COM intenção. Homicídio sem intenção é Culposo.
Grande abraço.
Lais - São Paulo