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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Coitado de deus, não é mesmo?

Homenagem ao Quino, que hoje completa 80 anos!
 
É mesmo: o que sente deus num culto do apóstolo Valdomiro, do Edir Macedo, do RR Soares, do Silas Malafaia ou numa daquelas missas conduzidas por padrecos de boa estampa, e embromadores, da canção nova?
Como consegue suportar um show inteiro só com gospel gosmento ou um daqueles cultos absurdamente barulhentos?
O que sente ao ver milhões de crianças morrendo de fome, de guerras e de doenças evitáveis ou, não nos esqueçamos, quando vê religiosos abusando de crianças?
Como vê e permite que, em seu nome, o povo LGBTT seja discriminado, humilhado, constrangido, assassinado?
Como permitiu que a cúpula da igreja católica apoiasse a matança promovida pelas ditaduras de Pinochet, de Videla e de Hitler?
Ainda bem, meus amigos, que não existe nenhum deus porque, ó, imagino que viveria bêbado e/ou completamente chapado.

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