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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Patifaria religiosa: padre abençoa tampas de bueiros para evitar roubos

Quiospariu, amigos internautas, vejam o que acabo de encontrar no Jesus Manero. É coisa tão impactante que reproduzo integralmente. Permitam-me repetir: quiospariu! 
 
A cidade de Lodz (Polônia) convive com um problema que está tirando o sono das autoridades locais: o roubo de tampas de bueiros. Uma quadrilha se especializou no crime.
Para evitar novos roubos, a Prefeitura pediu que a Igreja ajudasse. E 4.000 novas tampas foram abençoadas por uma padre durante uma missa para mantê-los no seu lugar nas ruas.

A padroeira de Lodz é Santa Faustina, religiosa que percorria as ruas, ajudando os pobres.
“Abençoando as tampas de bueiro, estamos abençoando as ruas e espalhando a bondade da santa”, disse Wlodzmierz Tomaszewski, presidente da empresa de esgoto de Lodz, segundo o site Orange News.
Para muitos moradores, entretanto, a bênção não passa de uma medida para jogar dinheiro no esgoto.
Fonte: O Globo
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Os cristãos todos se vissem um xamã indígena lançando, sei lá, um punhado de areia sobre uma canoa a pretexto de abençoá-la e para proteger seus ocupantes, apontariam o misericordioso dedão e morreriam de rir diante de tamanha demonstração de primitivismo. Pois este modesto e fiadaputa Ornitorrinco Esgotivo e Ateu, antes de retirar-se para seus nababescos e superfaturados aposentos, dirigir-se-á ao banheiro para vomitar de nojo por conta da pose ridícula do patifão de batina aspergindo água sobre tampas de bueiros. Água, areia, fumaça, sangue de bode, meias ungidas, martelos da justiça, não importa que porcaria as religiões inventem, todas não passam de gigantescas montanhas de merda fedida. Que não pagam impostos, meus caros. Nojo infinito, simples assim. Nojo infinito. Nojo infinito.

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