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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

domingo, 28 de agosto de 2011

Deus não dá no couro, amigos internautas

Eu visito o Humor Ateu todos os dias

Hoje estava lendo uma notícia relacionada à “Sua Santidade” o Papa Bento XVI, e como de costume, gosto de procurar informações sobre o que leio, então pesquisei sobre a “Santidade” e descobri que ele é um papa antenado na moda, na moda da idade média. Então me deparei com o retorno do Múleo, o qual o papa faz tanta questão de usar, você não sabe o que é um Múleo? Vou explicar.
Múleo é um “Sapato Papal”, confeccionado exclusivamente para o papa por um “Estilista Papal”, suas cores são o vermelho que representa o sangue dos mártires e a completa submissão do papa à autoridade de Cristo Jesus.
Mas e o que tem de mais em sapato criado com exclusividade?
Os múleos papais são sempre feitos à mão, com cetim, veludo ou couro vermelhos; os cadarços, quando presentes, são de ouro e as solas feitas do couro. Assim como os nobres, o papa também usava calçados distintos quando em ambiente interno ou externo. No primeiro caso, os calçados eram feitos de veludo ou seda vermelhos, decorados com galões de e uma cruz ouro na pala. Ao ar livre, os papas usavam sapatos vermelhos lisos, feitos com couro do Marrocos, mas, também, com a cruz de ouro na pala, por vezes ornada com rubis. Primitivamente, esta cruz era grande, atingindo as bordas do sapato. No século VIII, suas extremidades foram encurtadas. Quando este calçado era feito com uma sola muito fina, era chamado pantofola levis.
Para os pés de um santo pulha, o melhor dos sapatos. Ó glória, ó menezes!
Agora vamos mostrar um outro par de sapatos também feitos a mão, artesanal e ecologicamente correto, muito usado em paises de 3º mundo onde o povo costuma passar tanta fome que acaba comendo raizes de plantas e bebendo água com puro barro.

Já os africanos foram amaldiçoados, se bem me lembro por Noé. Deus é tão justo, tão misericordioso, tão benevolente. O Ornitorrinco Descalço pede aos internautas que lhe enviem seus sapatos sem uso, mesmo furados, e sujos. Ó glória, ó menezes!
Não é um “Sapato Papal” mas não deixa de ser um calçado, e realmente não é uma montagem, é a realidade de algumas pessoas cuja vida é tão sofrida que a única esperança é que exista realmente um “Deus” para cuidar delas, a ajuda costuma ser escassa, pois, é difícil para alguns aceitar que essa realidade exista e acham melhor deixar para a “Providência Divina” resolver, assim tiram o peso da responsabilidade de suas costas.
Enquanto alguns comem com talheres de prata e pratos de porcelana fina, outros morrem de fome por não ter um grão sequer de arroz dentro de suas panelas.
Então “Santo Padre”, quanto custa um “Sapato Papal”? Com certeza muito caro né, pois com certeza foram feitos pelas Freiras Mancas de Calcutá e engraxados com a saliva dos Padres Cuspidores da Indonésia e por último abençoados pelas Madres Mudas da Polônia (Só pode).
(por Rick Machado)

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O Ornitorrinco Descalço pede a palavra e, estupefacto diante de tamanha afronta, reafirma que religiões não merecem respeito, nenhuma delas.
A sorte definitiva desses pulhas é que deus não existe, eu vivo dizendo isso por aqui. Existisse um deusinho de merda, um de subúrbio que fosse, e essa gente sem pudor estaria divina e eternamentemente fudida.

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